Aretê leva cerca de 400 alunos da rede pública de ensino de Búzios ao cinema

Ação faz parte do programa Vamos ao Cinema – Cine Escola Debate idealizado pela gestão ambiental do bairro

T rês seções de cinema e 388 crianças e adolescentes impactados diretamente por uma ação de educação ambiental. Esse foi o balanço do programa Vamos ao Cinema – Cine Escola Debate idealizado e desenvolvido pelo Aretê por meio da Masterplan, empresa de consultoria ambiental do bairro, em parceria com o Grand Cine Bardot, com a autorização e participação da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia.

O programa tem como objetivo desenvolver a prática da educação ambiental para os alunos da rede pública do município de Armação dos Búzios por meio da exibição de filmes de temática social e ambiental. Lixo Extraordinário, AmarElo – É Tudo para ontem, e Wall-e foram selecionados em conjunto com representantes do Cine Bardot, da Masterplan e professores e coordenadores da rede pública de ensino, conforme a faixa etária, contemplando crianças e adolescentes entre 6 e 11 anos e de 12 a 16 anos. Participaram das seções alunos da Escola Municipal Ver Emídio e da Escola Municipal Paulo Freire.

Para os executores do projeto, o uso de recursos audiovisuais, através da apresentação de filmes, seguido de debates sobre a temática da obra cinematográfica é uma potente ferramenta para ampliar o conhecimento oferecido em sala de aula.

No dia 26 de setembro, após a exibição de AmarElo – É tudo para ontem, dirigido pelo rapper Emicida que reescreve a participação da cultura preta na formação do Brasil, houve debate sobre a questão racial com José Ricardo Benquerer, presidente do Quilombo da Baia Formosa, junto de Esila Pereira, artista quilombola.

Em Lixo Extraordinário o debate foi conduzido por Miracy Antonio Martins, coordenador de Arte e Cultura da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia. E após a exibição do filme Wall-e, Marcos Antonio, coordenador de Educação Ambiental e Sustentabilidade da pasta, junto com Gabriely Lisboa da mesma Secretaria e Maria Eugênia da Masterplan fizeram um quiz com as crianças.

“O resultado esperado é a abertura dos horizontes dos jovens, bem como promover o desenvolvimento socioambiental na cidade, o exercício do pensamento crítico, a valorização da arte, o envolvimento dos alunos nas ações do dia a dia da educação, da cultura e do meio ambiente”, conclui Luiz Soraggi, diretor da Masterplan.

Novas seções do programa estão previstas para 2023, retomando juntamente com o calendário escolar.